O público que prestigiou a décima edição do Cachaça Fest apreciou belezas naturais e diversos atrativos turísticos de Castelo do Piauí. O evento, que também reúne artesanato, agronegócio, cultura e música, encerrou neste domingo (27).

Os roteiros turísticos de Castelo do Piauí são segmentados em três vertentes: Ecológicos; Religiosos, Culturais e Históricos; e de Negócios e Turismo Rural.

Um dos destaques do Roteiro de Negócios e Turismo Rural é a visitação à Fábrica da Cachaça Mangueira. No local, os visitantes podem conhecer o Museu da Cachaça, o Forró do Seu Antônio, o engenho puxado a boi e as etapas de produção daquela bebida destilada. Outros atrativos são a produção de rapadura e do melaço de cana.

A história da cachaça Mangueira começou na década de 50 na fazenda de mesmo nome. Inicialmente explorando a atividade agropecuária e depois voltando-se para a fabricação de rapadura. Com a queda na demanda da rapadura, as primeiras cachaças começaram a ser produzidas.

A destilação da bebida é feita em alambique de cobre. De acordo com o gerente da fábrica, Ronaldo Melo, esse processo melhora a qualidade do produto, dando a cachaça sabor e aroma diferenciados.

“Nesses mais de cinqüenta anos, a Mangueira vem obtendo sucesso. Nós conseguimos aliar modernidade e tradição para garantir qualidade e identidade do produto”, destaca Ronaldo. Segundo o gerente, são produzidos cerca de um milhão de litros de cachaça ao ano.

A princípio, a produção atendia apenas a Castelo do Piauí. Ao longo de quase 60 anos de existência, a marca Mangueira ganhou espaço no mercado e é hoje um dos símbolos do Estado do Piauí. Aos poucos a Mangueira vai conquistando o Brasil. A bebida é distribuída para outras regiões do país, com ênfase para os Estados do Pará, São Paulo, Distrito Federal, Maranhão, Ceará, Bahia, Minas, Rio Grande do Norte e Amazonas.

Além da cachaça tradicional, a bebida pode ser encontrada em sabores diferentes como limão, tutti-fruti e guaraná.