O desemprego no Brasil aumentou no trimestre de dezembro a fevereiro último. O IBGE aponta que essa é mais alta para trimestes desde que o instituto começou a publicar a pesquisa, em 2012.
Nesse período, o número de desempregados no Brasil foi para 13,5 milhões de trabalhadores.
Os números correspondem a 1,4 milhão de desempregados a mais do que no trimestre de setembro a novembro do ano passado, uma alta de 11,7% da população desocupada. Em um ano, são 3,2 milhões de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 30,6%.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 31/03, pelo IBGE.
A maioria dos deputados e senadores que votaram no golpe parlamentar que derrubou a presidente Dilma, diziam que se ela saísse o país voltaria a crescer e estancar o desemprego. Passado quase um ano do golpe parlamentar, o país não aponta perspectivas de saídas da crise.
Aliás, o governo Temer quer tirar o país da crise cortando direitos dos trabalhadores com as reformas previdenciária e a trabalhista, congelando salários, aumentando preços dos produtos e serviços e planejando aumentar impostos para os assalariados. Enquanto isso preserva os bancos, os rentistas, as grandes fortunas e os sonegadores de impostos.
O certo que o nosso país vai seguindo ladeira abaixo, administrado por um governo que não tem legitimidade popular e muito menos moral para promover qualquer tipo de reforma.
O povo brasileiro é desafiado a ocupar cada vez mais as ruas, mostrar sua insatisfação com o governo Temer, pressionar para que as instituições restabeleçam a democracia brasileira, seja eleito um novo presidente, que gestores públicos envolvidos em corrupção sejam punidos, que seja feita uma profunda reforma política e agenda do país retome o crescimento econômico com distribuição de renda, com a recuperação e expansão de novos postos de trabalho.
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