O lamentável episódio envolvendo manifestantes contrários às reformas trabalhista e da previdência e o deputado federal Marcelo Castro (PMDB/PI), reeleito em 2014 com 111.132 votos, ocorrido ontem (15) no Aeroporto de Teresina, mostra o quanto os conceitos de democracia estão enviesados na nossa República. É no debate de auto nível que tentamos mudar opiniões contrárias. Palavras de ordem como “golpista”, “traidor”, “vigarista”, “ladrão”, estão fadadas ao fracasso em qualquer cenário de disputa político ideológica. Enquanto nosso sistema bicameral em Brasília discute propostas que vão, de algum modo, marcar na vida de cada brasileiro, grupos [des]organizados turram que são contra ou a favor sem antes conhecer o teor da nova legislação proposta.
Nossa legislação trabalhista conta com cerca de 900 artigos, muitos deles escritos em 1943. A reforma trabalhista (Projeto de Lei 6.787/2016), propõe alterações em 117 artigos. Será se TODAS essas alterações vão prejudicar os trabalhadores? Quer participar do debate? Estude a proposta na íntegra, faça seu relatório apontando as falhas e, se entender que deve, reconheça avanços, não é possível que nenhum artigo novo tenha identificação com seus interesses.
Minha solidariedade ao deputado federal Marcelo Castro [não pela vaias, somente pelos empurrões sofridos] que para não cair no esquecimento da extrema esquerda, votou contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e defende de norte a Sul do país a reforma política dos sonhos.
Rogério Holanda
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