Lula tem tudo a ver com o Piauí. O Piauí nunca negou Lula. Como presidente da República, assim como fez em todo o Nordeste brasileiro, acudiu os flagelados da sorte em solo piauiense. E eles o agradecem mais uma vez.

Qual é o ponto? Alguns representantes da elite mafrense, que nunca fizeram nada por ninguém, posto que a miséria só aumentava, pois o poder mal saciava a sua fome, além das estripulias com o setor público, estão com despeito. E mesmo utilizando-se de métodos bizantinos a nível nacional, não impedem esse amor verdadeiro e correspondido.

Por quê? Simples. Lula, o Nordeste e o Piauí têm identidades próprias, naturais, inextricáveis. São da mesma origem, natureza, espécie, habitat. Eles se entendem. Quem não se lembra da mãe do Lula, sertaneja sofrida, corajosa e esperançosa, retirar-se com a família, sem eira nem beira, para São Paulo? Isso é atitude de nordestina intrépida, denodada, valente, briosa.

Uma verdade: com esse amor ninguém pode. É uma longa história, que já foi repleta de pobreza, sofrimento, dor, angústia, desespero, desilusão. Foi assim que desde o início da formação brasileira a sua elite e asseclas deixaram grande parte dos descamisados nordestinos.

Eis que chegou a vez do Lula. E fez. Cuidou carinhosamente dos irmãos e irmãs desarvorados do destino. Envidou todos os esforços para socorrê-los, fato que as ações públicas, desta vez, tinham endereços certos, pois entravam de porta adentro em todas as residências desses resignados e em todos os rincões da Região.

Esta é uma relação que não se acaba. Marcou para sempre a vida dos envolvidos. E mais acentuada ficou, quando o golpismo instalado no Brasil, revanchista do governo social e humanitário do Lula, está a cada dia reduzindo o bem-estar da população, gerando mais fome, miséria e pobreza, que alguns já havia até esquecido.

Por isso o casamento fiel entre Lula e o Piauí. Em que as duas partes são apaixonadas e felizes com a união, que, evidente, vão gerar ainda mais frutos. E frutos bons, pois seguirão juntos nessa nova etapa de reconstrução e redenção do Brasil.

*Deusval Lacerda de Moraes é  economista