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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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André Leão

leao.cinema@gmail.com

01/05/2015 - 11h52

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André Leão

leao.cinema@gmail.com

01/05/2015 - 11h52

Carlos Ebert, O Bandido da Luz

Carlos Ebert, O Bandido da Luz

 Carlos Ebert, O Bandido da Luz

 

         Um amigo uma vez me disse que existem pessoas que caminham algumas léguas de vida por nós e depois nos entregam uma estrada iluminada e pronta para que coloquemos nossas próprias pedras pra rolar. 

         E no que diz respeito ao ofício de fazer cinema, o diretor e fotógrafo Carlos Ebert é uma destas. Não apenas pelo profundo conhecimento técnico que possui, mas pelo cidadão do universo que é. E isto conseguido através de seu papel de demiurgo, que  testou seus saberes trazidos do olimpo fotoquímico, em um mundo de democracia digital sem precedentes. 

 

 

       Carioca de 1946, estudou cinema e arquitetura e começou sua carreira no fim dos anos 60, contribuindo para a formação de uma nova ideia de fazer cinema denominada Cinema Marginal.  Entre os filmes dessa fase, estão O bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, onde atuou como diretor de fotografia ao lado de Peter Overbeck e República da Traição do próprio Ebert. 

 

            

 

Particularmente, considero este diretor como o melhor de dois mundos, pois surgido no meio de processos analógicos de captação de imagens, anteviu no fim dos anos 80 O mundo digital e O adequou a Si, ganhando em Gramado o primeiro prêmio de cinema feito neste tipo de suporte. E hoje com 47 anos de profissão e em plena atividade dentro dos sets, tem dirigido longas, docs, e clipes premiados de músicos de novíssima geração como Pitty, tendo inclusive o DVD da banda Natiruts, no qual dirigiu a fotografia, recebido disco de platina em 2015.

 

            Além  disso, é professor de cinematografia e assina a direção de filmes publicitários que rodam no Brasil e fora dele, como o comercial para o festival El Ojo del Iberoamérica, que é possível assistir através de sua própria página http://www.kinodigital.com.br/ 

 

 

 

 

 

 

 

 

A página  tem um nome que traduz bem sua trajetória de viajante no tempo. 

 

...e como diz o mestre: A realidade se apresenta aos seres humanos ao nível da luz.

 

Leia Também: Os 16 Minutos de Uli Burtin http://acessepiaui.com.br/index.php?pg=ver_coluna2&id=190

 

              

André Leão

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