Em tempo de tecnologias da informação e comunicação, de redes sociais virtuais, rapidez, velocidade, relações em rede, a mulher tem deixado ao longo das décadas de ser sexo frágil. A coragem e determinação de muitas têm desbancado muitos homens e prezado pela profissionalização constante e ascensão a cargos importantes dentro de grandes empresas.

A qualificação profissional tem sido marca destacada. Aliado a isso, as mulheres articulam-se com mais eficácia, haja vista que cuidar de casa e dar pausa na vida profissional para ter filhos não é mais tão responsável por deixá-las fora de decisões dentro do alto escalão das corporações, mesmo que ainda 40% pedem demissão a fim de cuidar das crianças nas fases iniciais de desenvolvimento.

Segundo pesquisa da consultoria americana McKinsey divulgada pela revista Exame, 10 de junho de 2015, sobre a permanência de mulheres em postos de trabalho, 35%estão em cargos de média gerência, 16% em altos cargos executivos e somente 2% em presidências.

Há mais mulheres do que homens entre médicos com menos de 30 anos de idade e elas também são maioria nas universidades. Além disso, a diferença salarial entre homens e mulheres vem caindo de maneira considerável. Para se ter ideia, nos anos 50, apenas 14% das mulheres tinha acesso ao mercado de trabalho. Hoje esse número é de 55%.

Mesmo com esses ganhos positivos, ainda predominam disparidades. Portanto, as organizações devem ser sensíveis e fazer valer os dados consolidados que atestam a competência das mulheres, assim como criar políticas de incentivos a fim amenizar a desigualdade entre gêneros nas organizações.