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Quarta-feira, 24 de abril de 2024
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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

22/08/2016 - 09h51

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Renato Lélis

rennatolelis@hotmail.com

22/08/2016 - 09h51

A medalha inédita, Neymar, Zico e agora, ta tudo bem?

Já escrevi aqui algumas vezes sobre a arrogância do Neymar  (só chamo Neymar, por que costumamos diferenciar nomes de jogadores quando o pai também foi jogador, portanto, nada de Junior). Aliás nem escrevi sobre a última quando da Copa América em que ele no meio de mais uma balada desferiu críticas a quase todo mundo sobre a eliminação do Brasil daquela competição.

 

Zico, então, que tem me surpreendido positivamente sobre seus posicionamentos frente ao futebol brasileiro foi um dos muitos a criticar Neymar, mas na luta pela medalha inédita do futebol em uma olimpíada, ao fazer o belíssimo gol que abriu o placar no jogo final da olimpíada, Neymar homenageou Zico, com um sinal. O dedo indicador apontando para o gramado e no peito, a dizer: aqui é meu quintal. Era uma prática do grande Zico que dizia: aqui é meu quintal. Conhecido como o galinho de Quintino, bairro do Rio de Janeiro, Zico fazia muito esse sinal. Neymar, então, deu um prova de humildade ao homenagear um de seus críticos. Tomara seja, uma humildade para toda vida.

 

O lado ruim da belíssima conquista é esconder os graves problemas do futebol brasileiro. Uma conquista tende a acharmos que está tudo bem. E escondermos os gravíssimos problemas brasileiros ligados ao futebol, quando temos um ex-presidente da CBF em prisão domiciliar e um presidente atual sem poder deixar o país com receio de ser preso.

 

Mas resta uma esperança. A mudança na direção da seleção brasileira profissional que disputa as eliminatórias para a copa do mundo na Rússia em 2018, tem um novo treinador que pelo menos vem com carta branca para as convocações, e, num gesto de muita humildade não quis dirigir a seleção brasileira nas olimpíadas, ao contrário do técnico anterior (Dunga) que sem nunca ter dirigido um jogo sequer da seleção olímpica queria dirigir os jogadores durantes os jogos.

 

Que seja um período de renovação e de mudança no futebol  brasileiro.

 

Renato Lélis

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