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Terça-feira, 16 de abril de 2024
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20/05/2015 - 09h54

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20/05/2015 - 09h54

CPI vai investigar sonegação de grandes empresas

Segundo a Polícia Federal, prejuízo aos cofres públicos causado pelas empresas é de R$ 19 bilhões

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O Senado Federal instalou nesta terça-feira (19) a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), revelado pela Operação Zelotes, da Polícia Federal.


O PSDB ficou com a presidência da CPI e o indicado é o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). O PT fechou com a senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) que será a relatora.


A Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal no mês passado, desarticulou um esquema de pagamento de propina a conselheiros do órgão. Credores da União - a maior parte formada por grandes empresas - subornavam integrantes do Carf, em troca de redução e, em alguns casos, o perdão das multas aplicadas pela Receita.


Segundo a Polícia Federal, multas contra empresas somando R$ 19 bilhões tiveram o julgamento alterado pela ação de uma quadrilha que atuava junto ao órgão. O Carf é um tribunal administrativo formado por representantes da Fazenda e dos contribuintes (empresas) que julga hoje processos que correspondem a R$ 580 bilhões.

 

Em termos de valores, há indícios mais fortes em relação a processos que somam R$ 5 bilhões, envolvendo entre 15 e 20 empresas das mais de 60 investigadas, algumas em mais de um processo. 


Entre as principais empresas investigadas por sonegação estão: Grupo Gerdal com R$ 1,2 bilhões; RBS – filiada da Globo R$ 672 milhões; Santander R$ 3,3 bilhões; Banco Safra R$ 767 milhões; Bradesco R$ 2,7 bilhões; Camargo Correia R$ 668,00; Banco de Bostan R$ 106 milhões, dentre outros.
 

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