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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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28/04/2016 - 08h06

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28/04/2016 - 08h06

Piauí toma R$ 1,2 bilhão emprestado em Banco Mundial para investir em educação

Governo vai instituir a poupança jovem para estimular os jovens a frequentar e permanecer nas salas de aula.

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Assinatura contrato com o Banco Mundial	(Foto:Doroty Amaral)

 Assinatura contrato com o Banco Mundial (Foto:Doroty Amaral)

O governador Wellington Dias assinou nesta quarta-feira (27), em Brasília, o contrato de duas operações de crédito no valor total de US$ 320 milhões (R$ 1,2 bilhão no câmbio atual) junto ao Banco Mundial. Segundo o governador, são dois contratos que atuam de forma integrada e abrangem as áreas da educação, saúde, meio ambiente, regularização fundiária, geração de emprego e renda no meio rural e gestão pública.

 

Wellington disse que o momento é para comemorar e agradecer ao empenho das equipes do Governo do Estado, do Banco Mundial, ao  apoio da Assembleia Legislativa, ao Senado, Governo Federal e todos os técnicos que trabalharam juntos há mais de dois para que a operação fosse concretizada. “Afinal, é um contrato que injeta mais de R$ 1 bilhão de investimento que serão usadas em áreas prioritárias”, declarou, destacando a educação como objetivo principal.

 

“Vamos apoiar estudantes e escolas em regiões em que os indicadores da educação são relativamente baixos, temos metas a cumprir, como a instituição da poupança jovem para estimular os jovens a frequentar e permanecer nas salas de aula”, declara Wellington.

 

O governador disse que ainda em 2017, a meta é fazer com que o Piauí seja o primeiro estado brasileiro a oferecer o ciclo completo da educação nos 224 municípios, que inclui desde a creche, passando pelo ensino infantil, fundamental, educação de jovens e adultos, Pronatec, ensino médio, médio-técnico e ensino superior. “Hoje já temos cidades com 4 a 6 mil habitantes que oferecem aos seus habitantes a oportunidade de fazer o curso superior”, disse Wellington.

 

A regularização fundiária é outro segmento prioritário, cujo objetivo é regularizar as terras e garantir as condições de titularidade de forma a dar garantiras às famílias e agricultores familiares para que possam ser alcançar os programas sociais.

 

“Com o recurso da operação de crédito destaco um olhar na área ambiental. Temos uma plataforma de investimento nesse setor”, afirma Wellington, enfatizando que vai contemplar saúde e social. “Mas estes são os principais pilares”, diz.

 

Recursos


Wellington destaca que, além desse contrato com o Banco Mundial, o Piauí tem outros investimentos resultados de contratos com a Caixa, BNDES, Banco do Brasil, BNB, mais voltados para o crescimento econômico. “São projetos e investimentos casados, pois não há que se falar em crescimento econômico se não tem regularização fundiária e solução na educação”, explica. O chefe do executivo estadual enfatiza que o Piauí, neste momento de dificuldade do Brasil, mostra que pode trabalhar em áreas estratégicas para promover o crescimento econômico e a qualidade de vida do povo.

 

A vice-governadora Margarete Coelho acompanhou a assinatura do contrato com o Banco Mundial e disse que este é o ápice de dois anos de trabalho. “São duas operações que vão proporcionar um grande diferencial para o nosso estado”, informou.

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