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Sexta-feira, 19 de abril de 2024
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29/08/2016 - 10h06

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29/08/2016 - 10h06

Em defesa de Dilma, de um plebiscito e da reforma política

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Nosso Brasil precisa voltar aos trilhos democráticos, o parlamento deve obedecer a Constituição, fazer prevalecer o Estado de Direito, onde o cidadão tem liberdade de votar, eleger seus representantes políticos e estes devem respeitar as regras democráticas. 

 

Está nas mãos dos senadores brasileiros fazer prevalecer as regras democráticas, a vontade da maioria, ou melhor, os mais de 54 milhões de votos que elegeram a presidente Dilma e que agora estão sendo ameaçados de não valerem mais nada. 

 

A presidente Dilma não é santa e, embora tenha cometido erros na economia, não pode ser apeada do poder por um golpe político e midiático, amparado em justificativas pífias, já que não cometeu crimes de responsabilidade. As chamadas pedaladas fiscais além de existirem não asseguram o afastamento definitivo de uma presidente eleita pelo voto popular. Do mesmo jeito, a impopularidade no sistema presidencialista não pode ser objeto para cassar uma presidente legitimamente eleita.

 

A presidente Dilma, em carta aberta feita à nação, já se comprometeu, caso volte ao poder, fazer um plebiscito nacional, ou seja, fazer uma consulta ao povo, para que este decida sobre uma nova eleição presidencial. O plebiscito é a saída capaz de - mesmo a presidente Dilma tendo o direito de usufruir do seu legítimo mandato até o final de 2017 - de trazer a pacificação, o fortalecimento das regras democráticas e da legitimidade para que a democracia brasileira não venha sofrer mais um retrocesso. 

 

Só um plebiscito trará ao país a ideia de um novo pacto político que seja capaz de arrefecer ânimos, estimular o diálogo entre os diferentes pensamentos, promover uma unidade capaz de tirar o país da crise econômica e social em que o país está mergulhado. A frear o crescimento do desemprego e da falta de perspectivas, fazer acender um novo alento, sonhos e esperanças de tempos melhores para a nação brasileira.

 

Somado ao plebiscito se faz urgente a realização de uma ampla reforma política. O país não suporta mais conviver com um sistema atrasado, onde os eleitos, em sua maioira recorrem ao caixa dois, ao poder econômico para viabilizar suas eleições. Desse modelo resulta o conluio, a corrupção que alimenta o sistema político, impedindo a oxigenação da democracia. 

 

Só uma ampla reforma política começará a cortar os vícios políticos em travam o florescimento da nossa jovem democracia. Com ela teremos partidos mais fortes, programáticos e ideológicos. Os eleitores se sentirão mais bem representados, os eleitos terão representações mais autênticas e legítimas. A nação brasileira terá a oportunidade de aprofundar práticas mais avançadas e saudáveis de democracia participativa e direta. 

 

O país e os brasileiros não merecem mais retrocesso democrático. Que o Senado Federal faça a história e a democracia prevaleça!     

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