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Itaueira

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rogerioholandaufpi@gmail.com

30/04/2018 - 17h34

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Itaueira

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30/04/2018 - 17h34

Bandidos invadem residência e fazem casal refém em Itaueira

O crime aconteceu na última sexta-feira (27). Até agora as investigações nem foram iniciadas.

 

Sexta-feira, 27 de abril de 2018. Essa data marcou o fim da sensação de segurança de Zé Rubens e Antonia Alves, um casal de comerciantes que vive em Itaueira, na região Sul do Piauí, a 344 Km de Teresina. Após um dia cansativo de trabalho, o casal foi para casa descansar e ao chegar, por volta das 19h, foi submetido a uma sessão de humilhações e ameaças. Dois bandidos invadiram a residência, amarraram as vítimas, apontaram armas e assaltaram cerca de R$ 20 mil que estavam no cofre da família. Perfumes também foram levados.

Após a ação criminosa, o casal, em completo estado de choque, foi até a delegacia da Polícia Civil na cidade para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O). Mas o órgão da Segurança Pública estava fechado. Situação que se repetiu no sábado, domingo e hoje (30).

Inconformado, na manhã desta segunda-feira o comerciante percorreu 100 km e foi procurar fazer o procedimento em uma delegacia de Floriano, mas teve o pedido negado por um policial de plantão.

Desde o dia 03 de abril, agentes, escrivães e peritos da Polícia Civil do Piauí estão em greve. Investigações e registros de boletins de ocorrência nas delegacias estão suspensos por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento de salários e melhores condições de trabalho.

Estamos sem saber o que fazer, depois de tudo que passamos, com dois bandidos armados dentro da nossa casa, fomos amarrados, tivemos o dinheiro conquistado com muito esforço roubado, ainda não conseguimos nem registrar o ocorrido numa delegacia. Não temos o apoio de ninguém, isso só aumenta nossa revolta”, desabafou a comerciante  Antonia Alves.


No início do movimento grevista, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Constantino Junior, disse que 30% da categoria seguiria trabalhando, conforme prevê a legislação. Mas o atendimento ao público seria restrito.

 Os atendimentos serão somente aos crimes de homicídio, latrocínio, estupro, criança vitima e idoso vítima”, destacou o sindicalista.


O governo assegura que tem buscado estabelecer um diálogo com a categoria, mas as partes ainda não chegaram a um consenso.
 
 
 
 
 

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