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Domingo, 28 de abril de 2024
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Rogério Holanda

Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

29/01/2018 - 16h37

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Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

29/01/2018 - 16h37

Tem divergências na formação da chapa proporcional governista

Formação de duas “chapinhas” incomoda grandes partidos e tem gerado debates nos bastidores.

Partidos grandes da base aliada defendem chapão proporcional

 Partidos grandes da base aliada defendem chapão proporcional

Além do desafio de manter o equilíbrio financeiro do Piauí, o governador Wellington Dias (PT) carrega outro fardo pesado neste começo de 2018. Gerenciar um grupo político composto por 11 partidos. A missão será montar as chapas proporcional e majoritária de modo que todos saiam satisfeitos, ou pelo menos não descontentes ao ponto de romper com a base aliada.

Como se não bastassem as tensões em torno da formação da chapa majoritária, vai sobrar para o governador resolver a celeuma na chapa proporcional. É que o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) está defendendo uma “chapinha”, que contaria com PTC, PR, PC do B e Podemos. Fernando Monteiro (PRTB) quer seguir o mesmo caminho e articula com mais cinco partidos: PV, PHS, PSL, PPS e PRP.

Essa estratégia dos pequenos partidos não agradou os considerados grandes como PMDB, PTB, PSD e PT. Eles defendem uma única chapa. Com ressalvas para o PT, que possui uma ala defendendo chapa pura.

As eleições 2018 marcarão o fim das coligações proporcionais. A partir das eleições municipais de 2020 serão eleitos os candidatos mais votados. Em Teresina, por exemplo, os 29 candidatos a vereador que obtiverem as maiores votações serão declarados eleitos. Já pelo sistema atual (proporcional) se aplica o cálculo do quociente eleitoral, obtido pela divisão do número de votos válidos pelo de vagas a serem preenchidas.

Para se ter uma ideia de como isso funciona na prática, em 2014, Antônio Félix (PSD) obteve 25.386 votos pela coligação Piauí no Coração III (PSDB / PMDB / PC do B / PSD / PRB / PDT / PSB) e perdeu a eleição. Já Dr. Hélio (à época do PTC) obteve praticamente a metade (12.997 votos) pela coligação G12 é Piauí (PTC / PTN / PPS / DEM / PT do B / PSDC) e foi eleito. 
 

Rogério Holanda

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