Não estamos nem fazendo concursos públicos  para não botar gente para dentro não aparelhar o estado. Servidor público na Suécia ou seja lá  onde quis dizer o ministro Paulo Guedes anda de ônibus não tem dez carros na garagem. Aquí  no Brasil são militantes. Coisas assim saídas da cabeça deste gênio do governo Bolsonaro e ditas em uma audiência na CCJ nessa terça, 11/05, na Câmara dos Deputados, para discutir a reforma administrativa. 

Não sei ele estava se referindo a servidores das chamadas castas do serviço público. Detentores de altos salários e privilégios.  Juízes, ministros do STF, procuradores, militares... Porque o grosso do funcionalismo está mais pra Barnabé,  ganha o suficiente apenas para o cigarro e o café. Com salários congelados "ad aeternum" não sei se o coitado do Barnabé vai ter o dinheirinho para o café. E  o que o Barnabé recebe em troca. Coices do governo. Do jumento Guedes então é toda hora.  

Queimaram bandeiras do PT em praça pública, gritaram fora Dilma e se fantasiaram de verde e amarelo e se mandaram pra rua que a rede Globo a todos convocava. Bolsonaro um salvador da pátria um bom pai seria. Estavam cansados de corrupção e queriam ou acreditaram que o mito seria a redenção. Recomposição salarial era coisa certa. No Serviço Público Federal não foram poucos "os militantes", no dizer de Guedes, que votaram no mito. E agora José? Aumento de salário acabou, já não pode beber, já não pode mais trocar o carro, passear já não pode. E agora Barnabé?

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Herivelto Silva Cordeiro é servidor público federal - nas redes sociais.