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23/06/2021 - 06h12

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23/06/2021 - 06h12

Os efeitos da pandemia são desiguais

 

"Enquanto o país ultrapassa a triste marca dos 500 mil mortos pelo novo coronavírus, fica cada vez mais claro que os efeitos da pandemia são desiguais, e os trabalhadores mais "invisíveis" —aqueles de baixa remuneração ou que não puderam aderir ao trabalho remoto e nem manter níveis seguros de distanciamento social— foram os que mais sofreram nos últimos meses."

As mortes de motoristas de caminhão e ônibus, porteiros de edifícios e vendedores do comércio por Covid-19 subiram mais de 400% no segundo bimestre, de acordo com dados da Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desemprepregados) do Ministério da Economia.  

Diante da tragédia resultante da combinação perversa do corona vírus com Jair Bolsonaro, o comportamento predominante no Brasil é a indiferença e há até oportunismo político. O fato gravíssimo da recusa do governo federal em comprar as 70 milhões de doses da vacina Pfizer no ano passado segue sem apuração e sem indicação de responsabilidades.
  
Por outro lado há aqueles, de campos políticos variados - da direita até a esquerda - que querem obter ganhos eleitorais por meio da proposição de inclusão de determinadas categorias como prioritárias na vacinação.

Como a vacinação contra o corona vírus já é maior fracasso da nossa história, em razão da falta de vacinas, cada vez que se prioriza uma categoria se atrasa a vacinação geral, que tem como critérios acertados a priorização da idade, do pessoal da saúde e das pessoas com comorbidades.

Sem forças pra punir o presidente genocida que deixou de comprar 70 milhões de doses da Pfizer, parece ser crescente o número de pessoas em busca de um jeitinho.

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Merlong Solano é historiador, professor da UFPI e deputado federal (PT-PI) - nas redes sociais. 

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