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Editorial

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08/10/2021 - 11h47

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08/10/2021 - 11h47

Inflação em 12 meses é de 10,25%; renda e salário despencam

 

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial no país, teve alta de 1,16% em setembro, após ficar em 0,87% em agosto. Esse é o maior resultado para o mês desde 1994 (1,53%) e foi puxado pela alta na conta de luz. Em setembro do ano passado, a variação mensal foi de 0,64%.

No ano, o IPCA acumula alta de 6,9% e, nos últimos 12 meses, de 10,25%. Com isso, a inflação fica acima da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano, que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

A disparada do custo de vida é causa principal (aumento dos preços dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha, energia, etc), puxa a inflação e empobrece o povo brasileiro, principalmente as camadas de baixa renda. 

Com isso, poder de compra dos brasileiros vem despencando, vez que os asslariados estão com seus vencimentos congelados. No caso dos servidores públicos, estes estão com cinco anos sem reajustes e com uma perda salarial de mais de 50% em seus salários.

O pior é que o presidente da república, ao invés de apontar soluções para melhorar a economia e o poder de compra do brasileiro, faz é ironizar quando diz que  "nada está tão ruim que não possa piorar".  

Movimentos sociais, categorias de trabalhadores, igrejas, pequenos emprendedores e servidores públicos são desafiados a fazer manifestações e protestos contra o aumento da inflação, do custo de vida, em defesa da recuperação do poder de compra dos brasileiros. Devemos exigir do Governo e do Congresso a execução urgente de um plano de recuperação da economia nesta fase pós-pandemia. 
   

 

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