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Sabado, 18 de maio de 2024
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Rogério Holanda

Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

24/06/2013 - 10h17

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Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

24/06/2013 - 10h17

Cartazes mostram baixo nível de conscientização dos manifestantes

 

“Na Arábia Saudita ladrões são amputados, no Brasil são deputados”, esta frase circulou em cartazes nas manifestações ocorridas em todo o país na última semana. Esse devaneio mostra o quanto muitos brasileiros são desinformados. Mas no modelo alienante e falido de educação que temos hoje nas escolas, diferente não poderia ser.

O Ministério da Educação, através das escolas da rede oficial de ensino, não pode continuar alienando os jovens brasileiros ao ponto de concluírem o 3º ano do ensino médio alheios à própria forma de Governo implantada no país, o presidencialismo, constituído por três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Voltando ao cartaz supracitado, é preciso questionar. Roubar o que? As cadeiras do plenário do Congresso Nacional? Os computadores? Os tapetes? A própria verba de seus respectivos gabinetes? Outra coisa não teria como ser roubada por um deputado.

Por um salário de aproximadamente R$ 16.000,00, mais verba de gabinete, os 513 membros da Câmara dos Deputados elaboram leis, seu regimento interno, fiscalizam os atos do Poder Executivo (ou pelo menos deveriam)  e outros.

Meus amigos do Brasil, os desvios de verbas ocorrem é no Poder Executivo. Fiquem de olho nos prefeitos, governadores e presidente da República, bem como nos membros do 1º escalão de suas respectivas equipes de governo. Essa turma costuma superfaturar produtos e serviços, obras que na iniciativa privada custariam R$ 1 milhão, quando feita pelos governos saem orçadas em R$ 50 milhões.

Em suma, é nas prefeituras e palácios de governos que está a grana. Nas câmaras e assembleias só tem discursão (a maioria inútil). Quando quiser puxar a orelha dos legisladores cobre projetos mais eficazes voltados para o combate às mazelas do Brasil.

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