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Segunda-feira, 29 de abril de 2024
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Gustavo Almeida

almeidajornalista01@gmail.com

11/07/2013 - 14h21

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Gustavo Almeida

almeidajornalista01@gmail.com

11/07/2013 - 14h21

Uma ideia para ensaboar

 

No semiárido piauiense existe uma grande quantidade de animais da espécie caprina. Bodes e cabras não faltam naquelas quebradas. Ovinos também tem bastante.

 

O rebanho desses animais é uma das maiores riquezas na maioria dos municípios daquela região. Muitos moradores tem na pecuária a principal fonte de renda.

 

Mas essa potencialidade animal poderia ser mais bem aproveitada. Ocorre que os criadores não mudaram as técnicas de manejo de seus animais. A labuta com os bichos é praticamente a mesma praticada pelos tataravôs da região.

 

Além da carne e do leite, pouco se aproveita dos animais. O couro, ou a pele como se diz por lá, não custa mais do que três reais nas bodegas. Um valor pífio. O esterco é, literalmente, vendido a preço de merda para adubar as ricas plantações nos perímetros irrigados de Petrolina, em Pernambuco.

 

Se mesmo com tamanha falta de aproveitamento adequado dos rebanhos eles ainda são a maior riqueza daqueles municípios, imaginem se houvesse uma espécie de profissionalização dos produtores?

 

Em Esperantina, no norte do Piauí, uma associação de criadores desenvolveu um sabonete a base do leite de cabra. Eles não foram os pioneiros, algo parecido já existe em alguns Estados. Mas, de qualquer forma, dizem que o produto é uma beleza para a pele. Feito de puro leite. E olha que foi no norte do Piauí...

 

Se a invenção deslanchar e sua fabricação seguir para os rumos do semiárido vai chover sabonete nas quebradas do Sertão. Matéria-prima não vai faltar. Essa é pra ensaboar!!!

Gustavo Almeida

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