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Sabado, 04 de maio de 2024
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Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

13/05/2016 - 11h24

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Rogério Holanda

rogerioholandaufpi@gmail.com

13/05/2016 - 11h24

Com o presidente e 7 ministros citados, Lava Jato pode ser devastada

 

A redução de 32 para 23 ministérios implantada pelo presidente da República em exercício, Michel  Temer (PMDB), bem que poderia ter impactado  positivamente na opinião pública que não anda satisfeita com a gastança dos governos com cargos comissionados. Mas a nomeação de sete ministros suspeitos de participação no Petrolão, citados com veemência nas investigações da Operação Lava Jato, manchou os primeiros passos do novo governo.

 

       

 

Michel Temer é citado em duas negociações de delação das empreiteiras Odebrecht e OAS.

       
         

Mesmo diante da gravidade, essas nomeações não causaram espécie, pois não se espera de um partido como o PMDB ações sintonizadas com a moralidade. Esses "personas non grata" na Esplanada dos Ministérios gera preocupação nos entusiastas do combate a corrupção que vibram a cada nova fase da Lava Jato. Doravante, ou a operação devasta o governo ou o governo devasta a operação.

 

Temer não se sentiu nem um pouco constrangido diante desse papelão. Afinal, ele também já foi citado em duas negociações de delação das empreiteiras Odebrecht e OAS.

 

A ausência de mulheres entre os nomes que vão compor o primeiro escalão do governo interino, que pode durar até 180 dias ou mais, dependendo do julgamento do Senado, chama a atenção. Isso não acontecia desde o governo de Ernesto Geisel (1974 -1979). Uma atitude inconcebível diante da necessidade de garantir a igualdade de  gênero na política e em todos os campos.

 

Rogério Holanda

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