O espaço é pequeno, ainda um pouco improvisado, mas cabe um mundo de conhecimentos. Organizados em prateleiras de aço, mais de 2 mil livros conduzem leitores a um passeio por todos os continentes, épocas e culturas. Dos contos infantis de Monteiro Lobato ao teórico político e filósofo inglês Thomas Hobbes. O lugar é simples, pode até aparentar ser despretensioso, mas pode levar seus frequentadores a um futuro de glórias, norteado pela força do saber. Estamos falando da Biblioteca Professora Dina Brandão, instalada numa das salas da Casa da Cultura em Itaueira-PI.
No mesmo prédio funciona o museu da cidade. As peças não são numerosas, mas remetem os visitantes aos comportamentos, culturas e tradições dos primeiros moradores do município. Utensílios domésticos e de trabalho mostram o quanto evoluímos em tecnologia em tão pouco tempo.
Peça de museu em Itaueira
Tanto a biblioteca como o museu, ainda estão em formação e aceitam doações de livros e objetos antigos. A casa da Cultura fica no Centro da cidade, entre a igreja matriz e o hospital.
Pouca visitação
Infelizmente, o espaço ainda é pouco procurado pelos jovens. E tem uma explicação. Na cidade, poucos gostam de ler livros. É o que diz o Ministério da Educação (MEC).
Dados da Prova Brasil 2015, elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, aplicada a diretores, professores e alunos de todos os municípios do país, apontam que em Itaueira o interesse pela leitura já alcançou muitos jovens, mas ainda tem muito a evoluir.
No 5º ano, foram aplicados 139 questionários, dos quais 98 foram respondidos. Nessa amostragem, 9% dos alunos afirmaram que nunca leram um livro; 32% disseram que leem, mas somente de vez em quando e 59% garantiram que leem com freqüência assídua. 53% responderam que nunca andaram numa biblioteca; 25% marcaram a opção “de vez em quando” e 22% afirmaram que andam com frequência.
Em relação ao questionário aplicado para alunos do 9º ano, os números são os seguintes: Dos 113 estudantes que participaram, 49% informaram que sempre ou quase sempre leem livros; 49% disseram que de vez em quando e 2% confessaram que nunca se dedicaram a tal tarefa. Perguntados sobre a freqüência com que eles andam em bibliotecas, 54% responderam que nunca andaram; 43% de vez em quando e apenas 3% deram garantias de que freqüentam esses espaços.
Ainda no levantamento feito no 9º ano, 26% dos alunos responderam que nunca leram um livro de literatura. 19% confessaram que nunca utilizaram nem mesmo a biblioteca da escola onde estudam.
Recentemente, a prefeitura promoveu o I Soletrando nas Escolas, concurso que tem como objetivo incentivar a leitura e com isso melhorar o aprendizado no município.
No mesmo prédio funciona o museu da cidade. As peças não são numerosas, mas remetem os visitantes aos comportamentos, culturas e tradições dos primeiros moradores do município. Utensílios domésticos e de trabalho mostram o quanto evoluímos em tecnologia em tão pouco tempo.
Peça de museu em Itaueira
Tanto a biblioteca como o museu, ainda estão em formação e aceitam doações de livros e objetos antigos. A casa da Cultura fica no Centro da cidade, entre a igreja matriz e o hospital.
Pouca visitação
Infelizmente, o espaço ainda é pouco procurado pelos jovens. E tem uma explicação. Na cidade, poucos gostam de ler livros. É o que diz o Ministério da Educação (MEC).
Dados da Prova Brasil 2015, elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, aplicada a diretores, professores e alunos de todos os municípios do país, apontam que em Itaueira o interesse pela leitura já alcançou muitos jovens, mas ainda tem muito a evoluir.
No 5º ano, foram aplicados 139 questionários, dos quais 98 foram respondidos. Nessa amostragem, 9% dos alunos afirmaram que nunca leram um livro; 32% disseram que leem, mas somente de vez em quando e 59% garantiram que leem com freqüência assídua. 53% responderam que nunca andaram numa biblioteca; 25% marcaram a opção “de vez em quando” e 22% afirmaram que andam com frequência.
Em relação ao questionário aplicado para alunos do 9º ano, os números são os seguintes: Dos 113 estudantes que participaram, 49% informaram que sempre ou quase sempre leem livros; 49% disseram que de vez em quando e 2% confessaram que nunca se dedicaram a tal tarefa. Perguntados sobre a freqüência com que eles andam em bibliotecas, 54% responderam que nunca andaram; 43% de vez em quando e apenas 3% deram garantias de que freqüentam esses espaços.
Ainda no levantamento feito no 9º ano, 26% dos alunos responderam que nunca leram um livro de literatura. 19% confessaram que nunca utilizaram nem mesmo a biblioteca da escola onde estudam.
Recentemente, a prefeitura promoveu o I Soletrando nas Escolas, concurso que tem como objetivo incentivar a leitura e com isso melhorar o aprendizado no município.
Rogério Holanda
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