Defendemos que as investigações sejam feitas com toda a seriedade que o caso requer. E que as irregularidades que forem encontradas resultem na punição das pessoas envolvidas.

Precisamos avançar na luta em defesa da Uespi, com controle social, e com autonomia financeira e administrativa.

Contra a histórica forma de rateio de cargos, que impõe indicações políticas de vereadores, deputados, governadores, para nomeação todas de chefias, pró-reitorias e assessorias, é necessário uma outra proposta de gestão.

Todos os cargos deveriam ser escolhidos democraticamente, pela comunidade universitária, com voto universal. As pessoas eleitas, inclusive quem assume a reitoria, deveriam ter mandatos revogáveis a qualquer momento, dependendo da vontade da comunidade universitária.

Todos os contratados para programas e ações que envolvem seleção pública de bolsistas, coordenadores etc também deveriam ser fruto de processos transparentes, e livres de desvios como nepotismo, dentre outros.

Os órgãos colegiados superiores também precisam de mudança radical. Atualmente, são invariavelmente instâncias de legitimação dos projetos da administração superior, dada a forma de composição dos Conselhos. Mas essa realidade é presente nas Universidades como um todo.

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Daniel Solon - Associação dos Docentes da UESPI - nas redes sociais.