A delegada Daniela Barros, presidente do Suporte de Operações Especiais (SOE), disse em estrevista que finalizou o inquérito da Operação Aspásia, e já encaminhou o mesmo ao Ministério Público do Piauí.
De acordo com Daniela Barros, 14 pessoas foram indiciadas pela prática de rufianismo (agenciamento), formação de quadrilha, favorecimento à prostituição e tráfico interno de mulheres para exploração sexual.
“ O juiz determinou a prisão de 12 pessoas, mas no decorrer das investigações descobrimos que dois indivíduos faziam a contabilidade das casas acusadas de prostituição e por este motivo eles também foram acusados”, relatou a delegada.
Entre as provas documentais do processo, estão comprovantes de depósitos bancários, além escutas telefônicas. “ Temos muitas provas contra todos os acusados, principalmente as que comprovam a subvenção das garotas aos proprietários das casas”, conta Daniela Barros.
Conforme a presidente da SOE, o Ministério Público poderá solicitar novas diligências para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema. “A promotora que assumir o caso deverá realizar novas diligências, solicitar novas prisões ou um novo relatório”, afirma.
Penalidades
Ainda segundo a delegada, as penas para os indiciados podem chegar a seis anos, contudo, um juiz deverá analisar o envolvimento de cada pessoa nos crimes citados acima.
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