O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) rebateu as acusações de que o grupo de apoio ao candidato Elmano Férrer (PTB) se transformou em um "blocão" dos poderosos. O parlamentar disse que o outro candidato a prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), integra um outro "bloco", uma "panelinha da oligarquia".

"Ele (Firmino) é o líder da turma da panelinha, a panelinha da oligarquia. (...) Eles se juntaram a tudo que combatiam e que chamavam de atraso. Estão olhando para o passado e formando a panelinha do atraso", afirmou o deputado, citando nomes como o ex-senador Heráclito Fortes (DEM) e o deputado federal e ex-governador e ex-senador Hugo Napoleão (PSD). 

“Ele mesmo (Firmino) tem vergonha de mostrar os aliados que tem, como se o povo não soubesse quem faz parte dessa turma que ele mesmo chamou de panelinha da oligarquia”, acrescentou Gomes.

O termo "blocão" é usado pela candidatura tucana desde o fim do 1º turno, inclusive no novo jingle cantado por Lázaro do Piauí (PCdoB), vice na chapa de Beto Rego (PSB) que não aceitou o apoio do seu partido a Férrer. Além do governador Wilson Martins (PSB), o PT do senador Wellington Dias, terceiro colocado no 1º turno, também aderiu ao petebista.

Para fazer frente as acusações, Evaldo Gomes alfineta a gestão tucana ao falar indiretamente de um dos motes da campanha de Férrer: o tempo para realização das obras em Teresina. "Firmino na prefeitura será uma volta para um passado que fez Teresina andar devagar, bem devagarinho", declarou o deputado, afirmando que seu candidato fez mais em dois anos de gestão do que os tucanos nas duas últimas décadas.