

A proposta do projeto, financiado pelo Banco do Nordeste, é revitalizar a cultura do milho na região, melhorar o nível de produtividade, aumentar a produção de milho e contribuir com o desenvolvimento local. O grupo de pesquisa, coordenado pelos professores Boanerges Siqueira e Francisco Machado, iniciou em 2017 e tem duração de três anos.
Participam dos trabalhos dois alunos da Uespi, sendo um de Agronomia e outro de Zootecnia, cinco alunos do Técnico em Agropecuária da Escola Família Agrícola de Cajazeiras e dois agrônomos bolsistas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi). Além de órgãos parceiros, como a Prefeitura de Santa Rosa, Prefeitura de Cajazeiras, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Coodevasf() e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio Norte).
Na primeira etapa, nós realizamos um ensaio experimental em uma área irrigada, isso foi no fim de 2017 e inicio de 2018, e já colhemos resultados concretos. Atualmente, o grupo está conduzindo algumas pesquisas em regime de sequeiros, sem irrigação. Nessas pesquisas, nós vamos identificar entre 36 variedades de milho qual delas melhor se adapta à região de Santa Rosa e Cajazeiras”, explicou o professor coordenador do projeto, Francisco Machado.
Segundo o docente, o grupo está na fase de identificação do melhor consórcio, do manejo do milho com outras culturas, como o plantio de milho com mandioca, milho com feijão, milho com capim e milho com fava. Para verificar qual das plantas o milho se desenvolve mais. ”Vamos identificar a melhor variedade de milho e o melhor cultivo. A colheita vai ser realizada na próxima semana”, disse Francisco Machado.
As ações de difusão e tecnologia ocorrem simultaneamente com as pesquisas. Elas se dão nos dias de campo e na execução de um modelo de plantio chamada unidade demostrativa, que é um conjunto de medidas para os agricultores da região. Na unidade demostrativa, é repassado uma série de orientações para o produtor executar na sua propriedade, como como aplicação de produtos, aplicação de variedades de adubos e o espaçamento da plantação.
“A ideia é que o agricultor consiga comparar as mudanças utilizando as nossas tecnologias com as que ele usa”, comenta o professor Francisco. O projeto conta com oito agricultores com unidades demostrativa implantadas, são cerca de 24 hectares plantados em Santa Rosa seguindo o modelo do projeto.
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