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Quinta-feira, 25 de abril de 2024
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Mariana Duarte

Mariana Duarte

mmduarte7@hotmail.com

04/12/2017 - 15h17

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Mariana Duarte

mmduarte7@hotmail.com

04/12/2017 - 15h17

Movimento sindical protesta contra reforma da previdência nesta terça

 

O Brasil tem enfrentado uma avalanche de reformas depois que o presidente Michel Temer (PMDB) assumiu o poder. O governo alega que são reformas necessárias para que haja uma reestruturação de um “rombo” deixado pelo governo do Partido dos Trabalhadores (PT).

O que tem acontecido diante dessas reformas que tem inegavelmente atacado principalmente os trabalhadores mais pobres? Na verdade, nada. Não há uma grande comoção. Não há manifestações. Não há batidas de panelas (amém, que coisa mais irritante e sem resultado).

Os que ainda ousam lutar são os tão criticados sindicatos, centrais sindicais e movimento estudantil organizado. Esses grupos tentam passar a mensagem que poucos estão conseguindo ler: a coisa vai mudar e não é para melhor. 

Amanhã (5), por exemplo, sindicatos de todo o Brasil tem chamado a classe trabalhadora para participar de um grande ato público contra a Reforma da Previdência. Anteriormente havia sido marcado para o mesmo dia a realização de uma greve nacional, mas a suspensão da greve aconteceu após a retirada da proposta de reforma da Previdência da pauta de votação da Câmara dos Deputados, prevista para a próxima quarta-feira (6).

A Reforma da Previdência, como vem sendo desenhada, é um dos ataques mais cruéis desde que o novo governo começou a realizar reformas de toda natureza. Entre os ataques aos direitos da classe trabalhadora, estão alguns que se destacam, como por exemplo: redução no valor das aposentadorias; fim da aposentadoria por tempo de contribuição; idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres; exigência de 40 anos de contribuição para ter direito ao valor integral do benefício integral e regras mais rígidas para os servidores públicos.

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