Que a CBF e a maioria dos clubes brasileiros ainda estão na época do atraso, nós sabíamos. Mas o que esperar de um presidente da CBF (José Maria Marin) admirador assumido da ditadura e de torturadores que atuaram nesse período nebuloso da nossa vida política?E, por que não dizer: apoiadores do projeto que coloca o estado a serviço de poucos.

Foi assim, que esse grupo (para tratar de maneira educada) tentou a todo custo incluir na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte o alongamento da dívida dos clubes com o estado brasileiro sem qualquer contrapartida da parte deles. Pois bem, a presidente Dilma resolveu vetar o artigo que isentava os clubes e cartolas de responsabilidade.

Como se sabe o governo brasileiro é a favor do alongamento da dívida, mas com responsabilidade por parte dos gestores. Entre as contrapartidas está a responsabilidade dos dirigentes por desmandos, desvios e gastos acima do que se arrecada. O fair play financeiro que é, grosso modo, um equilíbrio entre os gastos dos clubes com contratações. Haverá um limite para os clubes mais ricos gastareme, um excedente seria destinado aos clubes de menor poder para que estes mantenham atividades durante todo o ano, evitando assim que mais de 6 mil atletas passem boa parte do ano desempregados.

Não poderíamos esperar nada dessas pessoas, e assim, a presidente Dilma resolveu, conforme prometido antes da copa, atuar de forma intensa para melhoria do futebol brasileiro. Atendeu Dilma, ao clamor dos esportistas e dos atletas que formam o Bom Senso Futebol Clube. A presidenta determinou a criação de um grupo interministerial para discutir uma nova proposta para o futebol brasileiro. Valeu presidenta!  Já começa a aparecer o legado moral da Copa.