Henfil (cartunista, jornalista 1944/1988) escreveu a frase acima por conta de um velho dilema da esquerda: torcer pela seleção brasileira. Henfil diz que torcer pela seleção brasileira não era torcer pela ditadura, pelo AI-5, embora eles quisessem se apoderar da seleção, como se o tricampeonato de 1970 fosse do governo ditatorial.

Vou torcer pelo Brasil e não vou deixar, no que eu puder fazer, a direita se apoderar de um patrimônio do povo. A seleção é nossa, a greve é nossa, o Brasil é nosso. Temos que lutar por isso. Que se danem os manifestoches (Tuiuti).

Torcer pela seleção não é torcer pela globo, pelos coxinhas ou pelo “sistema”, é estar ao lado do povo.

Amanhã trarei a opção de compra de camisa do Brasil vermelha, se esse é o problema.
 
Uma seleção longe da realidade do Brasil

Há uma relativa distância entre o selecionado nacional e seu povo, quer seja por que 20 dos 23 atletas atuem fora do Brasil, seja pelo próprio modo como esses atletas vêem seus conterrâneos mais humildes, embora boa parte deles tenha como origem as classes mais pobres.
Não há manifestação sobre a questão social no Brasil, quando fazem alguma coisa é um jogo beneficente em que doam as camisas para leilão e não cobram cachê pela atuação.

Longe de um Cristiano Ronaldo que têm sintonia com seu povo e mete a mão no bolso sempre para ajudar instituições de caridade, inclusive fora de seu país como a ajuda que dá para as crianças da Palestina.
 
Messi

Mais uma vez cobraram muito dele na seleção Argentina e ele fez pouco. O atleta mais talentoso da atualidade não consegue atuar bem por sua seleção como atua pelo Barcelona. Perdeu um pênalti e a Argentina ficou só no empate contra a surpreendente Islândia.
Diego Costa

Brasileiro que atua pela seleção espanhola também se sobressaiu no jogaço entre Espanha e Portugal. Marcou dois gols. Que nossos atacantes triunfem e não nos faça sentir sua falta no escrete canarinho.

Altos e Ferroviário

Publiquei uma informação errada. O jogo será na segunda feira às 20 h.