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07/02/2022 - 05h49

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07/02/2022 - 05h49

Por gestões de resultados em Teresina invés das tocadas por politicagem

Pontos de alagamentos em Teresina, problema antigo sem solução

 Pontos de alagamentos em Teresina, problema antigo sem solução

A tragédia anunciada que vitimou a jovem Wana Sara Cavalcante em Teresina, deve ser encarada - embora triste - como mais uma oportunidade para que os gestores públicos tirem lições. Desde 2013, o povo brasileiro clama por administrações públicas sem politicagem, mais transparentes, técnicas, eficientes e de resultados.

Em Teresina, por exemplo, não dá mais para adiar problemas, como: o dos principais pontos de alagamentos em períodos chuvosos e o do sistema de transportes coletivos. Somado a isto, o enfrentamento ao desemprego com atração de novos investimentos e geração de novas oportunidades de trabalho.

O prefeito Dr. Pessoa, na campanha eleitoral prometeu que administraria a capital piauiense com técnicos das universidades piauienses. Após assumir a prefeitura, o critério político terminou prevalecendo, ou seja, em troca de apoio na Câmara Municipal, terminou povoando os principais cargos comissionados por polítiqueiros, cuja principal função é empregar parentes e cabos eleitorais. 

Essa lambança cada vez mais trabalha contra o gestor, vez que a opinião pública e o povo cobram resultados concretos e, isto, geralmente não é entregue por puxa-sacos e politiqueiros de carteirinha. 

Os problemas dos principais alagamentos da capital piauiense e do sistema de transportes coletivos que já existem há décadas não têm mais condições de serem adiados. A gestão anterior à do Dr Pessoa, durante duas décadas foi incapaz de concluir as galerias da zona leste e em quase quatro décadas não conseguiu melhorar o serviço de transportes da capital.

Dr. Pessoa até agora tem sido incapaz de cobrar resultados dos seus principais auxiliares, impor uma administração mais técnica e de resultados em Teresina.

Ser gestor contemporâneo é administrar uma grande empresa social (no caso uma prefeitura), cuja maior desafio é transformar impostos pagos pela população em obras e serviços prioritários.  Marketing, politicagem e puxa-saquismo são insuficientes para ter aprovação popular.  . 

Numa democracia, as relações políticas do executivo com o parlamento devem ser regadas, agora cabe ao gestor principal (o prefeito, governador, presidente) a tarefa de técnico do time e, ou mesmo, juiz, decidir quem entra ou sai, cobrar metas e resultados. 

Uma empresa privada sem visão estratégica, metas e prazos a serem cumpridos, trabalho árduo, colaboradores motivados e bom atendimento aos clientes, não se mantem, não logra êxito e termina abrindo falência.

Isso vale também para gestões de prefeituras, governos estaduais e governo federal. As gestões públicas deve-se acrescentar sensibilidade social e prioridade às pessoas que mais precisam do amparo e proteção do Estado.  

  

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