"Saudade! O Parnaíba - velho monge
As barbas brancas alongando... E, ao longe,
O mugido dos bois da minha terra..."
(Da Costa é Silva)
E as velhas coroas que quando as águas baixam estas pequenas ilhas são assim conhecidas popularmente. Assemelhando-se às coroas vistas nas cabeças de monges. Daí o poeta amarantino, Da Costa e Silva, em um dos versos de seu poema Saudade, tenha feito esta referência esta ligação com o Rio Parnaíba, da maneira que o mesmo se apresenta nesta época do ano.
Já foi em uma determinada época, não tão distante no tempo, o ponto alto da diversão aos domingos do teresinense e dos maranhenses da vizinha cidade de Timon. Era um espaço democrático de todas as tribos que conviviam na paz e no entendimento. Muita diversão muita cachaça e muita mulher como dizia o Rei Reginaldo Rossi em uma de suas canções em referência à cidade de Recife, capital de Pernambuco, e suas lindas praias.
As coroas, estas enquanto o bicho racional homem não destruir o Velho Monge, sempre surgirão. Prontas a oferecer diversão. Não mais igual a um tempo que passou. Passou...
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Herivelto Silva Cordeiro é servidor público federal - nas redes sociais.
Herivelto Cordeiro
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