Diretores do Sintsprevs-Pi estiveram reunidos na última quarta-feira, 04 de junho, e entregaram documentos reivindicatórios ao presidente nacional da Funasa, Alexandre Ribeiro Motta. Na ocasião, foi discutida a reestruturação e viabilidade financeira da instituição.
A Funasa está com suas atividades praticamente paradas desde a proposta de extinção feita pelo governo e que não foi aprovada pelo Congresso Nacional.
"O Sintsprevs-Pi denunciou ao presidente, que a instituição chegou a essa situação dramática graças aos coveiros que atuam dentro e fora da Funasa, que tentaram extinguir uma instutição que durante 80 anos garantiu políticas públicas de saúde de prevenção e combate às doenças endêmicas e epidêmicas, que acometem o povo brasileiro", destacou Inácio Schuck, diretor do Sintsprevs-Pi e Conselheiro de Saúde.
A vinda do Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde permitiu que a Funasa volte a ter um papel relevante, ou seja, ser um instrumento de política pública de saúde, especialmente nas regiões mais carentes de saneamento, como o nordeste, norte e grande parte de municípios de Minas Gerais.
O decreto nº 12.489 publicado no Diário Oficial da União no dia 05/06/25, assegura a reestruturação e o retorno da Funasa ao Ministério da Saúde.
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs-Pi, disse que "na reunião mantida com o presidente da Funasa, denunciamos o caos administrativo que vem enfrentando os servidores da instituição e, principalmente os prejuízos causados devido ao não funcionamento da Funasa para comunidades mais carentes".
A Funasa desenvolve projetos de saneamento básico para municípios com até 50 mil habitantes, levando abastecimento de água, cisternas, fossas sépticas, esgotos, melhorias habitacionais, aterros sanitários, etc.
"Nossa luta, Sindicato e Fenasps, será garantir que a reestruturação melhore as condições de trabalho para os usuários do Sus e plano de cargos e salários para os servidores ativos, aposentados e pensionistas", ressalta Carlos Augusto Soares, vice presidente do Sintsprevs.
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, reconheceu as atuais deficiências da Funasa apontadas pelo Sintsprevs. Afirmou que, com a restruturação, o órgão terá um orçamento de R$ 3 bilhões e que vários projetos já estão sendo gestados para que atividades de restruturação começem a ser implementadas.
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