

O Instituto Semeia é uma organização sem fins lucrativos que fomenta parcerias a fim de desenvolver os parques brasileiros. O diretor Fernando Pieroni explica que a entidade existe desde 2011 e, por sua experiência, pode contribuir com o Piauí. "Trabalhamos mais com parques naturais e parques urbanos e estamos, agora, começando a trabalhar com zoológicos e jardins botânicos. O que o Semeia oferece é essa disposição de poder sentar com as equipes dos governos, tendo uma séries de materiais e de estudos, além de poder acompanhar a execução desses projetos ao longo do tempo”, disse.
A superintendente de parcerias e concessões do Estado, Viviane Moura, explicou que, a princípio, o Governo do Estado e o Semeia vão trabalhar com duas linhas de ação. "Em uma delas, eles vão mandar o material para que a gente possa utilizar e trabalhar a PPP para os parques e começar, talvez, uma avaliação do Cânion do Poti. Ficamos de encaminhar para eles o estudo estruturado do Zoobotânico para que eles façam uma avaliação preliminar e, com base nessa avaliação, possamos ir para próxima etapa de diálogo com a sociedade”, acrescentou.
Segundo o governador Wellington Dias, o Semeia tem uma importante experiência prática em parcerias com o setor privados sem ônus para o setor público. "Eles trabalham essa área de dar sustentabilidade a parques no Brasil, em estados como São Paulo e Minas Gerais. Eles manifestaram um interesse de apoiar importantes duas importantes parcerias no Estado do Piauí, que é o Parque Zoobotânico e na estruturação do Parque do Cânion do rio Poti", informou.
O governador exclarece que o Estado ainda estaria responsável pelos cuidados com o meio ambiente, as áreas verdes e animais, e ao setor privado caberia os investimentos que pudessem gerar emprego e renda por meio de atrações saudáveis para as pessoas e ao mesmo tempo segura para a fauna e flora destes parques.
Nesse momento de dificuldades do Governo em fazer novos investimentos, nós vimos aqui uma oportunidade de trazer um lazer diferenciado à população e também gerar emprego e renda. Na estruturação do Parque do Cânion do Rio Poti, temos o desafio deste projeto já nascer com esse conceito da autossustentação. Queremos que naquela região belíssima, setor público e setor privado possam trabalhar juntos para gerar condições de fomentar a gastronomia, o artesanato, quem sabe, de termos uma pousada ou hotel-fazenda, o que for adequado, nas proximidades do Cânion, para recebermos bem os visitantes do Piauí, do Brasil e do Mundo”, declarou.
Samuel Brandão
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