

A votação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória nº 665, de 2014, que estabelece novas regras para concessão do seguro desemprego e do abono salarial (parte do tal ajuste fiscal), teve um momento peculiar nos acirrados debates entre governistas e oposicionistas.
Alberto Fraga (DEM-DF) diz para Jandira Feghali (PC do B-RJ) que "mulher que bate como homem, tem que apanhar como homem" e a "ameaça" é repudiada como ato truculento e machista. O desagravo do deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA) vem, porém, em tom tão ameaçador quanto: "Nós do PC do B estamos acostumados a combater esse tipo de cretinice. Nós não arredaremos pé das nossas convicções e, como dizemos no Maranhão, 'do jeito que vier, são três palitos".
Fraga devolveu do jeito que veio: "Eu não sou truculento, não; mas, com quem é comigo, eu sou, sim". O deputado é coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, mas é sergipano e tem fama de mais valente do que três palitos maranhenses.
Mauro Sampaio
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