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Segunda-feira, 12 de maio de 2025
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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

01/06/2015 - 14h13

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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

01/06/2015 - 14h13

O poder levou o PT ao inferno

Fora Dilma é pouco. O ódio quer a extinção do PT (foto: Mauro Sampaio)

 Fora Dilma é pouco. O ódio quer a extinção do PT (foto: Mauro Sampaio)

Nenhum outro partido na história do Brasil chegou ao inferno antes do PT. O poder corrompeu princípios do partido para que fosse viabilizada a governabilidade com alianças inimagináveis.

 

Os 12 anos completados de Lula e Dilma esgotaram, por outro lado, toda a tolerância calculada pela oposição que havia governado e inaugurado a era do pragmatismo ideológico (o PSDB governou com o PFL - que havia dado sustentação ao regime militar - e o PMDB - que havia sido de Sarney e Collor).

 

Os próximos quatro anos de Dilma se tornaram intragáveis para quem antecipou e comemorou a vitória do tucano Aécio Neves em 2014. Ele quase chegou lá. O seu eleitorado mais apaixonado continua sem admitir a reeleição de Dilma.

 

Uma pessoa usando uma camisa vermelha tem que mudar de calçada por ordem de um "revoltado online"; um ex-ministro num restaurante merece vaias; um leitor de uma revista que não seja a Veja tem que que ser chamado de comunista e mandado a Cuba.

 

O inferno do PT não é só conseguir fazer o Brasil voltar a crescer quando há uma torcida midiática oposicionista para que tudo dê errado e Lula desista de 2018. O inferno do PT está na própria condição de ser PT. Quem odeia algo, não quer mais saber por que odeia. Só quer odiar, religiosamente, violentamente. É o inferno.

Mauro Sampaio

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