De 2013 pra cá o nosso país vem deixando nus contradições, depurações e decomposições do modo de fazer política. Por um lado a esquerda e a oposição vêm sendo empurrados a reverem práticas para se manter e, por outro lado, a direita esticando a corda autoritária mais uma vez para manter o controle político.
É notório constatar que no período de 2003 a 2016, a esquerda aliada com o centro, liderados pelo PT abriram caminhos mais democráticos e tornaram políticas públicas mais acessíveis as camadas mais pobres.
Agora, é também fato que Lula e Dilma repetiram em grande medida a mesma lógica da elite brasileira que comanda o país desde o seu descobrimento. Fizeram enormes concessões ao capital financeiro e as grandes corporações privadas e, o pior, mantiveram o modo tradicional e cultural de fazer política e até se lambuzaram.
Lula e Dilma foram republicanos demais na relação com seus adversários, dóceis e até coniventes. Na relação com o povo, ao tempo em que executaram políticas públicas voltadas para melhoria de vida das camadas mais carentes, se afastaram destas por considerarem que a promoção do aumento do consumo seria suficiente para mantê-las fiéis.
O maior erro que o PT cometeu foi considerar-se adaptável e confortável num sistema político controlado por uma elite que exerce o poder nas instituições desde o descobrimento do Brasil.
Diante dessa lógica, Lula e Dilma foram rasteirados tal qual Getúlio, Juscelino, Jango. Isso porque culturalmente o povo brasileiro precisa de formação política e cultural permanentes. Para este, o Estado não lhe pertence, é uma instituição abstrata que existe apenas para lhe dá esmolas.
A elite brasileira é previsível, ou seja, é comum sempre diante da ameaça de seus privilégios, recorrer a práticas autoritárias e excludentes. Isto porque conta com o amparo do exército, da maioria do Congresso e das Instituições e, o pior, em grande medida do apoio do povo, infelizmente culturalmente dependente, manipulado pela mídia conservadora.
A esquerda e a oposição vem sendo desafiadas a se depurar e reinventar. Do ponto de vista político precisam ser mais seletivas em suas alianças. Administrativamente, serem mais competentes, resolutivas e eficazes nos resultados. Quando no governo, culturalmente e politicamente junto com o povo são obrigadas a promover e ampliar o controle social do Estado Brasileiro.
Bolsonaro é só a repetição e o desdobramento do que a elite fez contra Getúlio, Jango e Dilma. Quem apoia o "mito" não tem e nunca terá escrúpulos para tomar e manter o poder, retirar direitos do povo, impor ditaduras.
A esquerda para contrariar essa velha lógica e retornar ao governo terá que voltar fazer trabalho de base, formação cultural e política, ampliar a base organizada da sociedade civil, inaugurar novas práticas democráticas e administrativas.
Governos democráticos são cada vez mais desafiados a promoverem cidadania que não se restrinja ao consumo, investirem maciçamente em educação, serem mais éticos e transparentes.
É notório constatar que no período de 2003 a 2016, a esquerda aliada com o centro, liderados pelo PT abriram caminhos mais democráticos e tornaram políticas públicas mais acessíveis as camadas mais pobres.
Agora, é também fato que Lula e Dilma repetiram em grande medida a mesma lógica da elite brasileira que comanda o país desde o seu descobrimento. Fizeram enormes concessões ao capital financeiro e as grandes corporações privadas e, o pior, mantiveram o modo tradicional e cultural de fazer política e até se lambuzaram.
Lula e Dilma foram republicanos demais na relação com seus adversários, dóceis e até coniventes. Na relação com o povo, ao tempo em que executaram políticas públicas voltadas para melhoria de vida das camadas mais carentes, se afastaram destas por considerarem que a promoção do aumento do consumo seria suficiente para mantê-las fiéis.
O maior erro que o PT cometeu foi considerar-se adaptável e confortável num sistema político controlado por uma elite que exerce o poder nas instituições desde o descobrimento do Brasil.
Diante dessa lógica, Lula e Dilma foram rasteirados tal qual Getúlio, Juscelino, Jango. Isso porque culturalmente o povo brasileiro precisa de formação política e cultural permanentes. Para este, o Estado não lhe pertence, é uma instituição abstrata que existe apenas para lhe dá esmolas.
A elite brasileira é previsível, ou seja, é comum sempre diante da ameaça de seus privilégios, recorrer a práticas autoritárias e excludentes. Isto porque conta com o amparo do exército, da maioria do Congresso e das Instituições e, o pior, em grande medida do apoio do povo, infelizmente culturalmente dependente, manipulado pela mídia conservadora.
A esquerda e a oposição vem sendo desafiadas a se depurar e reinventar. Do ponto de vista político precisam ser mais seletivas em suas alianças. Administrativamente, serem mais competentes, resolutivas e eficazes nos resultados. Quando no governo, culturalmente e politicamente junto com o povo são obrigadas a promover e ampliar o controle social do Estado Brasileiro.
Bolsonaro é só a repetição e o desdobramento do que a elite fez contra Getúlio, Jango e Dilma. Quem apoia o "mito" não tem e nunca terá escrúpulos para tomar e manter o poder, retirar direitos do povo, impor ditaduras.
A esquerda para contrariar essa velha lógica e retornar ao governo terá que voltar fazer trabalho de base, formação cultural e política, ampliar a base organizada da sociedade civil, inaugurar novas práticas democráticas e administrativas.
Governos democráticos são cada vez mais desafiados a promoverem cidadania que não se restrinja ao consumo, investirem maciçamente em educação, serem mais éticos e transparentes.
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