

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), consultou os oráculos da política para saber quando o tucanato tomará de volta o Palácio do Planalto. "Em breve", noticiou aos aliados.
O clima é de "já ganhou". Falta decidir qual o melhor atalho, aquele que dispensará eleições diretas. Aécio, derrotado em 2014, aguarda a cassação do diploma de Dilma e do vice, Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser empossado.
O senador José Serra (PSDB-SP) prefere que o peemedebista Temer assuma a Presidência da República e lhe convoque para assumir um ministério que o torne novamente presidenciável. É a opção "menos golpista", via impeachment, apoiada em parte pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Que Serra continue lá no Senado ou vá ser Ministro da Pesca. Alckmin já está candidato.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se satisfaz com qualquer atalho, o importante é que PSDB "está preparado" para voltar a governar o Brasil depois desse longo e persistente período em que povo elegeu e reelegeu o PT. Ele só quer ser o pensador do governo tucano.
Dilma Rousseff irá consultar o PMDB, PP, PDT, PSD, PR e PRB para saber quanto tempo durará o seu ainda breve governo. São os "mui aliados" do PT, que só tem o PCdoB para chamar de fiel.
Mauro Sampaio
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