Leonel de Moura Brizola
No dia 22 de janeiro de 1922, em Cruzinha (hoje Carazinho), no Rio Grande do Sul, nascia LEONEL DE MOURA BRIZOLA. No dia 22 de janeiro de 2022 completaram-se 100 anos do seu nascimento.
Engenheiro de formação, político por vocação, Leonel Brizola foi deputado estadual aos 25 anos de idade, deputado federal aos 33, prefeito de Porto Alegre aos 34 e governador do Rio Grande do Sul aos 37 anos. Em 1962 transferiu seu domicílio eleitoral para o Estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), elegendo-se novamente deputado federal por aquele Estado. Exilado no Uruguai por 15 anos pela ditadura militar de 1964, ao retornar ao Brasil em 1979 Brizola foi eleito governador do já Estado Rio de Janeiro em 1982 e, novamente, em 1991. Uma carreira política realmente impressionante. Faleceu aos 82 anos no Rio de Janeiro, em junho de 2004.
Brizola sempre desejou ser presidente da república. Em 1989 foi candidato pela primeira vez, não passando para o 2º turno por uma pequena margem de votos. Lula foi ao 2º turno e perdeu para Fernando Collor. Meu palpite, após a derrota do PT naquela eleição: se a disputa tivesse sido entre Brizola e Collor, Brizola teria vencido. Ele tinha uma enorme experiência política e, naquele momento, era um nome mais aceitável pela elite econômica do Brasil do que o Lula. Em 1989 o Partido dos Trabalhadores ainda tinha uma áurea revolucionária que apavorava os “donos” do Brasil. De certa forma esse medo ainda persiste hoje, porém, sem nenhuma razão política, senão por puro preconceito social, tendo em vista que tá para nascer uma pessoa mais dada à conciliação do que Luiz Inácio Lula da Silva.
Brizola não conseguiu ser presidente da república, o que considero realmente uma pena, pois suas ideias sobre educação integral e soberania nacional fazem muita falta ao Brasil. Talvez como presidente ele não tivesse o olhar holístico que Lula tem (pensar no todo, fazer alguma coisa – ainda que pouca – em todas as áreas), mas eu imagino que no seu mandato (ou mandatos) ele teria direcionado todos esforços do país no sentido de que alcançássemos uma educação de alta qualidade para todos (no estilo Coreia do Sul) e no sentimento de que somos uma nação. Brizola teria passado para a história como o presidente que transformara o Brasil numa nação culta e soberana. E isto teria sido definitivo para o nosso desenvolvimento.
Tendo dedicado 57 dos seus 82 anos de vida à atividade politica, Leonel Brizola não amealhou patrimônio superior àquele que seria possível com os salários dos cargos que exerceu. Nunca houve insinuação sobre desonestidade em sua atuação na vida pública, apesar do escrutínio permanente sob o qual vivia. Um exemplo a ser seguido.
Ah!, como nos fazem falta políticos vocacionados e devotados à causa do Brasil como foi o político LEONEL DE MOURA BRIZOLA.
Engenheiro de formação, político por vocação, Leonel Brizola foi deputado estadual aos 25 anos de idade, deputado federal aos 33, prefeito de Porto Alegre aos 34 e governador do Rio Grande do Sul aos 37 anos. Em 1962 transferiu seu domicílio eleitoral para o Estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), elegendo-se novamente deputado federal por aquele Estado. Exilado no Uruguai por 15 anos pela ditadura militar de 1964, ao retornar ao Brasil em 1979 Brizola foi eleito governador do já Estado Rio de Janeiro em 1982 e, novamente, em 1991. Uma carreira política realmente impressionante. Faleceu aos 82 anos no Rio de Janeiro, em junho de 2004.
Brizola sempre desejou ser presidente da república. Em 1989 foi candidato pela primeira vez, não passando para o 2º turno por uma pequena margem de votos. Lula foi ao 2º turno e perdeu para Fernando Collor. Meu palpite, após a derrota do PT naquela eleição: se a disputa tivesse sido entre Brizola e Collor, Brizola teria vencido. Ele tinha uma enorme experiência política e, naquele momento, era um nome mais aceitável pela elite econômica do Brasil do que o Lula. Em 1989 o Partido dos Trabalhadores ainda tinha uma áurea revolucionária que apavorava os “donos” do Brasil. De certa forma esse medo ainda persiste hoje, porém, sem nenhuma razão política, senão por puro preconceito social, tendo em vista que tá para nascer uma pessoa mais dada à conciliação do que Luiz Inácio Lula da Silva.
Brizola não conseguiu ser presidente da república, o que considero realmente uma pena, pois suas ideias sobre educação integral e soberania nacional fazem muita falta ao Brasil. Talvez como presidente ele não tivesse o olhar holístico que Lula tem (pensar no todo, fazer alguma coisa – ainda que pouca – em todas as áreas), mas eu imagino que no seu mandato (ou mandatos) ele teria direcionado todos esforços do país no sentido de que alcançássemos uma educação de alta qualidade para todos (no estilo Coreia do Sul) e no sentimento de que somos uma nação. Brizola teria passado para a história como o presidente que transformara o Brasil numa nação culta e soberana. E isto teria sido definitivo para o nosso desenvolvimento.
Tendo dedicado 57 dos seus 82 anos de vida à atividade politica, Leonel Brizola não amealhou patrimônio superior àquele que seria possível com os salários dos cargos que exerceu. Nunca houve insinuação sobre desonestidade em sua atuação na vida pública, apesar do escrutínio permanente sob o qual vivia. Um exemplo a ser seguido.
Ah!, como nos fazem falta políticos vocacionados e devotados à causa do Brasil como foi o político LEONEL DE MOURA BRIZOLA.
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