

O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem com o que se preocupar. Prisão preventiva não foi feita para ele, e não vem ao caso que um delator tenha dito ter sido achacado por 5 milhões de dólares.
O peemedebista reinicia os trabalhos legislativos com a corda toda para abalar as estruturas do governo Dilma Rousseff e colocar o PT no baixo clero.
A prisão cantada e decantada continua sendo a do ex-presidente Lula. Ele é o cara que procuradores, delegados e o juiz Sérgio Moro querem algemar e tirar de circulação política. O petrolão é o mensalão 2, dizem, serviu ao interesse do ex-presidente de perpetuar o "comunismo bolivariano" no poder.
Dirceu, novamente preso, teria inventado (a mando) o propinoduto na estatal, ainda que um delator tenha contado que a coisa vinha lá de Fernando Henrique Cardoso e que o jornalista Paulo Francis tenha morrido em 1997 denunciando diretores, sem que o tucano tenha movido uma palha para determinar alguma investigação. Naquela época, havia um engavetador-geral da República e a Polícia Federal não se preocupava com corrupção.
A oposição está ansiosa por essa apoteose. De preferência, no dia 14 de agosto, antevéspera das manifestações pelo impeachment da dominada Dilma Rousseff.
Mauro Sampaio
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