A política pode dar muitas voltas em curto espaço de tempo. Ontem, reinava absoluto com a pauta-bomba e a ameaça de abrir processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o investigado na Lava Jato por exigir propina de 5 milhões de dólares a um empreiteiro.

O presente é protagonizado pelo Presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que poderá se livrar das garras do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a ser reconduzido ao cargo. Ele garante que irá desativar todas as bombas de Cunha, descarta o impeachment como solução para os problemas da economia e apresenta uma "Agenda Brasil".

Segundo o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), "para Dilma ficar, entregou o poder a Renan Calheiros". É preciso ter muita calma com novas previsões porque agosto ainda não acabou. A crise tem futuro.