

O 7 de Setembro em Brasília teve desfile, show aéreo, boneca inflável gigante da presidenta Dilma Rousseff (a pixuleca) com o nariz de Pinóquio e a resistência de militantes petistas. O vermelho ocupou a Esplanada dos Ministérios num passeio cercado por vaias e xingamentos.
A defesa nas ruas do mandato de Dilma e do legado de Lula é condição indispensável para que o partido não sucumba à Lava Jato. Vestir a camisa da "Coração Valente" e ter que ouvir "ladrão", "vagabundo" e "partido de pilantras" se tornou um ato de coragem ideológica contra a "irracionalidade emocional" identificada pelo ex-presidente nos que fizeram dele um boneco presidiário.
Percebe-se, a olho nu, que os antipetistas, anticomunistas, antidilmistas e antilulistas tomaram os lugares públicos como uma propriedade privada. Quem sai de vermelho, está sujeito a ser colocado para correr. Os petistas resistiram com bravura, em minoria, no Dia da Pátria verde e amarela.
Mauro Sampaio
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