

A condenação em primeira instância do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto aumenta o novelo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os governistas continuarão lutando pela sobrevivência, a denunciar a tentativa do golpe sem armas. O PMDB, naturalmente, distribuirá esperança aos dois lados.
A economia ficará parada, no máximo, uma marcha a ré. Só o dólar sobe a ladeira e não procura estacionamento. Mais cortes e contingenciamentos para tentar amenizar a baixíssima umidade em Brasília. A CPMF não refresca. Ninguém quer pagar mais impostos, mesmo sob o argumento de dar um empurrãozinho no Brasil em 2016.
O clima permanecerá em crise, como convém a um país que está uma novela no seu terceiro turno. O final, pode ser em 2018, ou bem antes. Dilma chegará lá, sofrerá impeachment ou renunciará? E o PT, aqui jaz? Lula, nunca mais? O STF mostrará a cara de Eduardo Cunha? E o PSDB, nenhum tucano será condenado, terminarão todos inocentados nessa história da corrupção? Quem manda mesmo no Brasil?
Façam as suas apostas, mas, cuidado, alerta o inspirado Veríssimo na crônica " Conspiração":
Coitado de quem, no futuro, tentar entender o que se passava no Brasil, hoje. A perspectiva histórica não ajudará, só complicará mais.
Mauro Sampaio
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