

O impeachment de Dilma Rousseff está em estado de espera porque o PMDB ainda não sabe se sai ou se fica. A bola está quicando no meio de campo. Governistas e oposicionistas estudam as condições de jogo e distribuem agressões.
A batata da economia está muito quente. Tirá-la das mãos bastante queimadas da petista para não conseguir esfriá-la é um risco político que o PMDB prefere evitar, até que haja condições de assumir a dianteira do processo ou desistir de vez da chance de ter um Presidente da República novamente não eleito (o primeiro foi José Sarney).
O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), ao contrário dos que festejam a iminente troca de comando, desabafa: " A oposição não tem poder para derrubar a Dilma; se tivesse, nós já a tínhamos colocado para fora há muito tempo."
Mauro Sampaio
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