

Se o governo estava agarrado a uma perna do Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), largou. Da Suécia, Dilma Rousseff afirmou que não há nem nunca houve acordo com o peemedebista.
Ele é todinho da oposição, que está silenciosa. Cunha sobrevive às custas da ameaça de colocar em pauta algum pedido de abertura de impeachment, de preferência o assinado pelo ex-petista Hélio Bicudo.
Quanto ao seu caso particular, parte para o ataque ao governo e ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. É um perseguido. Garante que "nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza, de quem quer que seja, referente à Petrobras ou a qualquer outra empresa". Debate-se contra o vazamento de informações sobre contas suas, de sua esposa e filha na Suíça e exige que o direito à presunção da inocência seja respeitado.
Ao final, o Supremo Tribunal Federal (STF) "fará justiça e anulará essa perseguição". Um ditado invertido diria: "pimenta nos olhos da gente arde muito". Proteja-se Dilma do spray de Eduardo Cunha. Lamentar que ele seja um brasileiro terá revide.
Mauro Sampaio
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