

A Câmara dos Deputados é presidida por um sujeito denunciado, com provas expostas, de abrir e movimentar contas na Suíça sem qualquer declaração do patrimônio ao Imposto de Renda e à Justiça Eleitoral. Segundo delatores da Lava-Jato, os milhões de dólares depositados têm relação com a roubalheira na Petrobras.
Nada disso vem ao caso. Eduardo Cunha se mantém incólume no cargo. Só os poucos deputados do PSOL tentam afastá-lo e convidam a oposição demo-tucana a manifestar, na tribuna, na frente do denunciado, aquela indignação com a corrupção.
Ou só a corrupção no governo petista deve ser combatida e levar milhares de brasileiros às ruas? O impeachment sem crime de responsabilidade definido é mais urgente do que a saída de Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados.
E o governo, refém da ameaça dele de levar a voto o processo, assiste fingido essa transformação do Brasil numa republiqueta.
Mauro Sampaio
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