

A chuva de dólares falsos sobre o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), celebra a mais indecente era da Casa que se diz representante do povo brasileiro.
Não há um deputado que se atreva, definitivamente, a encerrar, no plenário, o mal que o peeemedebista faz à democracia.
Um só que, com altivez, não permitisse a continuidade de uma sessão presidida pelo senhor de milhões de dólares depositados na Suíça, fruto, segundo delatores da Lava-Jato, da roubalheira na Petrobras. Grana confirmada pelo Ministério Público do país.
Ainda há deputado que esbraveja cinicamente contra a corrupção, atirando só para um lado, o do PT. E quer o impeachment imediato de Dilma Rousseff, contra a qual só há umas pedaladas fiscais praticadas por todos os antecessores.
Deputados que continuam chamando Eduardo Cunha de "vossa excelência". Um deles, Nilson Leitão (PSDB-MT), na tribuna, a poucos metros do acusado com farta prova documental, teve o descaramento de dizer:
Quem perde a sua capacidade de indignação perde também a capacidade de representar a sociedade.
É muito indecente não se indignar com a presença de Eduardo Cunha na presidência da Câmara desses Deputados.
Mauro Sampaio
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