Apesar de José Dias ter sido nomeado presidente interino, após o pedido de exoneração feito pelo ex-presidente da empresa Raimundo Neto, no último dia 21, os servidores resolveram protestar sobre a falta de gestão na manhã desta quinta-feira (27).
Os manifestantes elegeram simbolicamente a assistente social Solange Rodrigues como forma de pressionar o governo a colocar um servidor efetivo e não uma pessoa que venha de indicações políticas. “Grupos políticos e econômicos é que estão prejudicando a empresa”, disse Florentino Filho em discurso.
Solange disse que aceitou o desafio porque avalia que a Agespisa precisa mudar a situação em que se encontra e afirmou que o modelo de gestão do ex-presidente Raimundo Neto era insatisfatório, pois os funcionários eram impedidos de ter acesso a projetos da empresa na gestão do atual presidente.
"Nós queremos realizar um serviço de qualidade, com saneamento básico, esgotamento sanitário e água potável, com investimentos na melhoria dos serviços. Faço parte da elaboração de projetos da empresa porque queremos saúde e vida. Mas, depois que esse presidente entrou, os investimentos estão engessados e foi feito uma gestão às escondidas. Os trabalhadores não tinham acesso aos projetos. Por isso, estou aqui para cooperar e lutar pela nossa empresa", destacou a sindicalista.
O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Marques, destacou ainda que o projeto de subdelegação está suspenso devido à falta do presidente, mas ele acredita que a empresa tem condições de manter o trabalho sozinha, o que falta é uma boa administração.
"Queremos chamar a atenção, pois a empresa está sem comando e uma das questões que o sindicato alerta é para os desmandos administrativos que a empresa passa", disse Francisco Marques.
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