

Lembro como se fosse hoje da emoção que senti quando participei, pela primeira vez, da Missa do Vaqueiro, em 1987, na companhia do amigo Hélio Paiva. Essa celebração é um evento tradicional na cultura pernambucana e teve origem a partir do desaparecimento do vaqueiro Raimundo Jacó, um nordestino de muita coragem. Ele foi morto, covardemente, nas caatingas do município de Serrita.
A primeira missa em memória de Jacó foi idealizada por Luiz Gonzaga e rezada pelo padre João Câncio dos Santos em 1971. Quando assisti à missa, conheci também o livro “O sanfoneiro do Riacho da Brígida” - uma excelente biografia escrita por Sinval Sá em 1966. Antes desse momento, já tinha sedimentado na memória as canções dos discos “Danado de Bom”, “Nesta Estrada da Vida” e “Pense N’Eu”. Possuía ainda as inúmeras leituras realizadas acerca da nossa cultura. Foi assim, vendo de perto, a Missa do Vaqueiro, que reacendi o apreço que sempre tive pela cultura nordestina, em especial, pela cultura gonzaguiana.
Conhecer o jornalista e poeta, biógrafo e estudioso, radialista e escritor, Assis Ângelo, um dos maiores pesquisadores da cultura popular, também foi decisivo para que levássemos adiante nossos estudos e trabalhos gonzaguianos. Soma-se a isso, a vontade de conhecer mais e de descansar dos estudos científicos, além da inquietação - característica que carrego desde sempre.
Em Exu, ao lado da minha família, relembrei emocionado toda essa trajetória e outras tantas histórias, durante sessão solene realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Exu onde recebi, muito honrado, o título de cidadão exuense. A proposta foi apresentada pelo vereador Júnior Pinto.
Ser reconhecido como filho de Exu (Terra de Luiz Gonzaga) é um grande presente para mim. Quando iniciei a missão gonzaguiana, não imaginava que receberia tanto carinho de volta. Dedico esta homenagem a todos os meus amigos e familiares, mas de modo especial, ofereço para o nosso Rei do Baião. Com o seu modo de ser e estar no mundo, ele contribuiu/contribui para enaltecer um nordeste de amor e fartura cultural pelo mundo.
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Wilson Seraine da Silva Filho é professor, empresário e fundador da Colônia Gonzaguiana no Piauí - nas redes sociais.
A primeira missa em memória de Jacó foi idealizada por Luiz Gonzaga e rezada pelo padre João Câncio dos Santos em 1971. Quando assisti à missa, conheci também o livro “O sanfoneiro do Riacho da Brígida” - uma excelente biografia escrita por Sinval Sá em 1966. Antes desse momento, já tinha sedimentado na memória as canções dos discos “Danado de Bom”, “Nesta Estrada da Vida” e “Pense N’Eu”. Possuía ainda as inúmeras leituras realizadas acerca da nossa cultura. Foi assim, vendo de perto, a Missa do Vaqueiro, que reacendi o apreço que sempre tive pela cultura nordestina, em especial, pela cultura gonzaguiana.
Conhecer o jornalista e poeta, biógrafo e estudioso, radialista e escritor, Assis Ângelo, um dos maiores pesquisadores da cultura popular, também foi decisivo para que levássemos adiante nossos estudos e trabalhos gonzaguianos. Soma-se a isso, a vontade de conhecer mais e de descansar dos estudos científicos, além da inquietação - característica que carrego desde sempre.
Em Exu, ao lado da minha família, relembrei emocionado toda essa trajetória e outras tantas histórias, durante sessão solene realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Exu onde recebi, muito honrado, o título de cidadão exuense. A proposta foi apresentada pelo vereador Júnior Pinto.
Ser reconhecido como filho de Exu (Terra de Luiz Gonzaga) é um grande presente para mim. Quando iniciei a missão gonzaguiana, não imaginava que receberia tanto carinho de volta. Dedico esta homenagem a todos os meus amigos e familiares, mas de modo especial, ofereço para o nosso Rei do Baião. Com o seu modo de ser e estar no mundo, ele contribuiu/contribui para enaltecer um nordeste de amor e fartura cultural pelo mundo.
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Wilson Seraine da Silva Filho é professor, empresário e fundador da Colônia Gonzaguiana no Piauí - nas redes sociais.
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