

A aprovação da presidenta Dilma Rousseff está no chão. Se não sofrer impeachment ou renunciar (ou qualquer outra coisa que interrompa o segundo mandato), tem até 2018 para operar um milagre.
Faltam três anos e meio. Tempo há - mesmo para o que está ruim, piorar -, mas o Instituto Datafolha não segurou a ansiedade e fez a primeira pesquisa para saber em quem o povo votaria se as eleições fossem hoje.
Deu o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 35% de intenções de voto. Lula vem em segundo: 25%. Marina Silva, que participou da disputa no ano passado e apoiou o tucano contra a petista, uns 16%.
Pela primeira vez na história do Brasil, quiçá do mundo, uma eleição realizada de quatro em quatro anos está colada na outra. O importante é não mudar de assunto: Dilma é uma desacreditada; o PT destruiu o Brasil; Lula é mafioso e pode ser preso a qualquer momento; Lulinha é bilionário; sejam convocadas manifestações e panelaços contra a corrupção; Para Cuba os bolivarianos.
Enfim, o País voltará para as mãos dos seus donos, que não são os índios.
Mauro Sampaio
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