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Segunda-feira, 12 de maio de 2025
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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

31/07/2015 - 17h01

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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

31/07/2015 - 17h01

Corrupção e malandragem, o brasileiro

Segundo o Ibope, brasileiro deposita pouca confiança nas instituições políticas. E no brasileiro "de um modo geral", confia querendo desconfiar.

Acabar com a corrupção é impossível. E acabar com a malandragem brasileira, nem se fala (Foto: Mauro Sampaio)

 Acabar com a corrupção é impossível. E acabar com a malandragem brasileira, nem se fala (Foto: Mauro Sampaio)

Seria querer demais, o impossível, uma pesquisa que mostrasse ampla confiança do brasileiro nas instituições políticas. A queda é geral e vertiginosa, segundo o Índice de Confiança Social (ICS) colhido pelo Ibope todo mês de julho, desde 2009.

 

De 0 a 100, os partidos políticos passaram de 30 para 17 em um ano. São lanterninhas. O Congresso Nacional, de 35 para 22, acompanhando de perto a crise de confiança nas legendas. A Presidência da República e o Governo Federal fecham a "zona de rebaixamento", com 22 (44 em 2014) e 30 (43 em 2014), respectivamente.

 

O "G-4" no brasileirão da confiança é habitado, sem alterações na tabela, pelo Corpo de Bombeiros (81), igrejas (71), Forças Armadas (63) e meios de comunicação (59). Não vem ao caso saber por que esse "excesso" de confiança em bombeiros, padres e pastores, militares e jornalistas.

 

O Ibope também avalia a confiança da população nas pessoas e no conjunto da obra. Familiares (86), amigos (67) e vizinhos  (59) são mais confiáveis do que "brasileiros de um modo geral" (57).   

 

Se quem faz uma instituição política são pesssoas de carne e osso, e devem ser brasileiros, é possível dizer que o  povo deste País está muito descrente de si mesmo. Há meio século se fala por aqui que o importante é levar vantagem em tudo.

 

Corrupção e malandragem têm algo em comum.

Mauro Sampaio

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